terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Os barracos que vimos na zona periférica de Pelotas parecem os tantos cães que habitam o centro da cidade. Eles são negligenciados pelo governo e pelos cidadãos das outras partes da cidade, e são forçados à viver em áreas de risco sem as condições básicas de segurança e conforto por uma má distribuição de verbas, um péssimo planejamento urbano que deixa de lado as necessidades e uma política habitacional ineficaz.
Estes barracos, assim como os cachorros que comem do lixo, são erguidos por meios alternativos, e assim surgem microcasas de madeira e de materiais de construção de segunda mão, feitos com desleixo, o que pode ser um risco para os habitantes.
É dever do governo com o auxílio de arquitetos e planejadores, através de programas de desenvolvimento urbano, acabar com estes barracos e dar uma vida mais digna aos habitantes das cidades.

Maria Carolina Soares


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