Com a previsão do aumento do nível do mar devido às alterações climáticas durante o próximo século, muitas pessoas que vivem em áreas baixas talvez tenham de ser deslocadas de suas casas. Um destino possível para estes "refugiados" das alterações climáticas é apresentado pelo arquiteto Vincent Callebaut: o conceito "Lilypad", uma cidade flutuante completamente auto-suficiente e que receberia até 50 mil habitantes.
Com uma forma inspirada na folha da viória-régia, seria feita de fibras de poliéster coberta por uma camada de dióxido de titânio (TiO2), que reagiria com os raios ultravioletas e absorveria a poluição atmosférica através de um efeito fotocatalítico da mesma maneira como o concreto purificador de ar.
A cidade seria teria composta por três marinas e três colinas rodeando uma lagoa artificial. A localização é totalmente submersa e atuaria como lastro para a cidade. As três montanhas e marinas seriam dedicadas ao trabalho, compras e entretenimento, respectivamente, enquanto os jardins suspensos e as explorações aquícolas situada embaixo d´água, seriam utilizadas para produzir alimentos e de biomassa.
Também estaria incluído o conjunto completo de tecnologias de energias renováveis, incluindo a solar, térmica, eólica, das marés e da biomassa para produzir mais energia do que consome. Os Lilypads podem ser localizados fixos perto da terra ou livres para seguir as correntes do oceano, indo por onde elas os levarem.
Como conceito, o Lilypad é admirável no seu objetivo de proporcionar um lar aos refugiados deslocados devido a mudança climática. Porém parece que essas mesmas pessoas seriam os últimos capazes de pagar um lugar para o que seria provavelmente um imóvel extremamente cara no mercado imobiliário. A expectativa de que o conceito se torne realidade não está muito próxima. Resumindo, é uma solução pra quem não tem dinheiro para pagar pela solução do seu problema, porém, a ideia é boa...
VÍDEO COM MAIS FOTOS: http://www.youtube.com/watch?v=JreLkYhCWiY
Ideia interessante, pois ela não só pode salvar as pessoas de enchentes, mas também abrigar parte da população mundial, pois como ela aumenta cada vez mais, os presidentes iriam expandir as cidades, desmatando e destruindo mais áreas selvagens. Com as cidades flutuantes, essa população em excesso poderia ser enviada para lá!
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