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sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Alecrim, manjericão, capim santo e cebolinha na Av. Paulista



Um novo projeto em São Paulo fez uma horta em plena Avenida Paulista. Foram plantados alecrim, manjericão, capim santo e cebolinha na Praça do Ciclista. A iniciativa é do movimento “Hortelões Urbanos”.
O projeto já era realizado pelo grupo, mas eles chamaram atenção quando inauguraram a Horta do Ciclista. Responsáveis pela iniciativa, os “Hortelões Urbanos” são defensores da agricultura urbana e do cultivo doméstico de alimentos.
Eles criaram um grupo que reúne mais de 1.500 membros na rede social Facebook, em que os participantes podem trocar experiências e informações sobre o cultivo doméstico de alimentos. Além disso, podem tirar dúvidas a respeito do assunto.
Na página da internet, todos os documentos sobre o tema são reunidos na “Biblioteca dos Hortelões”: além dos arquivos, há também uma agenda de eventos e álbuns de fotos, que registram os últimos encontros do grupo, e um espaço para que as pessoas possam divulgar ideias, links e comentários. O grupo é aberto, portanto, qualquer membro do Facebook pode participar, seja apenas no meio digital ou nos mutirões.
Após plantarem as ervas e mudas de flores na Avenida Paulista, uma das integrantes do grupo pediu a ajuda dos voluntários para cuidar da horta durante a semana, doar mudas e participar dos próximos mutirões. Quem tiver interesse, basta entrar em contato com “Hortelões Urbanos” através da rede social, link aqui.

(via Ciclo Vivo)

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segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Curativos Urbanos - Uma ação que usa cor e bom humor para despertar a atenção sobre os machucados das calçadas


     Algumas calçadas machucadas ganharam curativos coloridos. Eles podem não curar de verdade, mas desejam despertar a atenção de quem pode: nós.




     Através de um jeito delicado e divertido, o grupo Curativos Urbanos  desperta a atenção sobre os descuidos das calçadas – que podem machucar muita gente por aí. O objetivo da ação é conscientizar a população e o poder público sobre as dificuldades de locomoção. Já foram mais de 100 curativos espalhados: o Rio de Janeiro ganhou alguns band-aids, Porto Alegre logo ganhará.
     Depois de colar os curativos, eles monitoram os locais, para evitar que as peças, que são coloridas e decoradas por pequenos corações, se transformem em lixo e caiam em bueiros.  A organizadora do grupo Jeniffer Heeman disse que começaram pelas calçadas, porque a mobilidade é o mínimo que se precisa em uma cidade boa para todos. E ainda completa: “Às vezes, uma ação simples e lúdica traz discussões mais positivas.” 


     Para saber mais, acesse: https://www.facebook.com/curativosurbanos/
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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

O que 5 cidades do mundo fizeram contra os congestionamentos

Por Marco Prates*


Sâo Paulo – Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgado no ano passado mostrou que 43% dos motoristas de carros enfrentam congestionamentos diariamente. E esta pesquisa não se refere somente a São Paulo ou metrópoles comoRio de Janeiro e Belo Horizonte. Ela inclui 143 cidades de todas as regiões do Brasil.
Conviver com o para e anda do trânsito intenso é, portanto, uma realidade nacional, mesmo que em graus variados. E a resolução desta dificuldade, uma preocupação dos eleitores do país.
“Mas não existem soluções mirabolantes. Assim como na saúde pública, elas são conhecidas e relativamente simples, só que o Estado não faz”, afirma o presidente do Instituto Brasileiro de Segurança no Trânsito (IST), David Duarte.
Abaixo, veja exemplos de medidas consideradas bem sucedidas nas cidades onde foram aplicadas. O fato de terem obtido bons resultados em outras localidades, porém, não quer dizer que possam ser importadas para o Brasil.
Afinal, Los Angeles, Londres, Cingapura, Amsterdã e Brisbane passaram por processos completamente diferentes de desenvolvimento. Mesmo assim, vale imaginar se as medidas fariam sentido ou não na sua cidade.

LOS ANGELES (ESTADOS UNIDOS) – CARONA SOLIDÁRIA


Na terra por excelência do automóvel – mais de 250 milhões, enquanto no Brasil não chega a 70 – uma das soluções para o tráfego passou mais por aprimorar o sistema de transporte individual que o público.
Foi o que fez a cidade de Los Angeles, na Califórnia, desde o fim dos anos 60, com a instalação das faixas HOVs, acrônimo em inglês para Veículos com Alta Ocupação, em tradução livre. Trata-se, basicamente, de faixas reservadas nas rodovias exclusivamente para automóveis com pelo menos dois ocupantes. No caso de Los Angeles, carros elétricos e alguns híbridos também podem usar a faixa exclusiva.
Segundo as autoridades de trânsito, em horários de pico, as faixas HOVs recebem por hora 1,3 mil veículos, enquanto as normais levam 1,8 mil, em média. A diferença é que a primeira transporta 3,3 mil pessoas, e a segunda 2 mil.
Para garantir o sucesso das faixas, o governo do sul da Califórnia mantém um programa de compartilhamento de caronas com mais de 250 mil inscritos.
Curiosa foi a forma que alguns motoristas usaram para driblar a fiscalização nos primeiros anos do sistema, usando bonecos infláveis ou manequins como passageiros. A multa por se aproveitar da faixa HOV sem um segundo ocupante pode chegar hoje a salgados 381 dólares.

LONDRES (REINO UNIDO) – SEMÁFOROS INTELIGENTES


Os ônibus na capital britânica possuem faixas exclusivas, assim como em algumas cidades brasileiras. Mas para que as pessoas realmente optem por este meio de transporte, são usados semáforos inteligentes, que se comunicam com os coletivos e adaptam o tempo de vermelho e verde de acordo com a presença destes. No Brasil, Curitiba tem sistema similar.
“Se o semáforo ainda tiver 30 segundos de verde e o ônibus estiver chegando, ele não faz nada. Mas se o tempo for menor, ele calcula o quanto ônibus vai demorar e dá um chorinho até o ônibus passar. No vermelho, ele pode abreviar para o corredor do ônibus”, explica o consultor em engenharia de tráfegos e transporte Horácio Figueira.
Segundo uma instituição de pesquisa de transporte de Londres, a RAC, em 2008, eram mais de 6 mil semáforos na capital britânica, com 3,2 mil programados para dar prioridade ao transporte coletivo.
Nos anos 70, semáforos e ônibus se comunicavam por radiofrequência. Hoje, já há meios mais modernos. A implementação deste sistema foi considerada “relativamente fácil” e “com baixo custo” pelo engenheiro norte-americano e especialista em transportes, Thomas Urbanik, ainda em 1977.

CINGAPURA – PEDÁGIO URBANO


Roma, Oslo, Londres e Milão são cidades europeias que adotam o polêmico sistema de tarifação conhecido popularmente como pedágio urbano. Foi Cingapura, porém, a primeira nação a adotar o sistema, em 1975, mantendo-o até hoje.
No começo, a restrição foi adotada somente no horário de pico da manhã, e apenas mais de uma década depois passou valer também para o horário de volta.
Segundo um trabalho brasileiro sobre pedágio urbano, logo no começo, o governo de Cingapura contabilizou uma redução de 25% no número de acidentes de trânsito. A utilização do transporte público passou de 46% para 63% da população.
É preciso ressaltar que o pedágio veio acompanhado por investimentos no setor público de transportes. Em 1998, a cobrança passou a ser feita automaticamente, como pode ser visto na foto ao lado.
Grandes cidades do mundo pensam hoje em implantar o pedágio urbano. Uma delas é Nova Deli, na Índia, onde a frota de motos e carros passa de cinco milhões, contra meio milhão em Cingapura. Nestes casos, as dificuldades operacionais são maiores.

AMSTERDÃ (HOLANDA) – CICLOVIAS


Alguns ciclistas brasileiros são ativistas da causa de tornar as cidades brasileiras mais amigáveis para bicicletas. Neste sentido, os 400 quilômetros dasfietspaden (ciclovias) de Amsterdã podem ser consideradas um dos sonhos de “consumo” para quem deseja uma maior participação das bikes no transporte urbano.
Como política de transporte, uma bicicleta a mais pode significar um carro a menos nas ruas. Em toda a Holanda, quase 30% das locomoções são feitas por bicicleta e o uso destas por crianças para ir e vir da escola é massivo. Não é raro ver jovens indo para “baladas” com as magrelas.
Em Amsterdã, tornar as ruas seguras para bicicletas significou basicamente dar a elas o mesmo tratamento dispensado aos carros: construção de espaços exclusivos, separadas dos veículos, com semáforos e sinalização próprios, além da criação de estacionamentos por toda a cidade, como o da foto ao lado, na Estação Central de trem.
Claro que a massificação do uso da bicicleta torna estas mais atraentes para ladrões, por isso é preciso cuidado, já que milhares delas são roubadas por ano na capital holandesa.

BRISBANE (AUSTRÁLIA) – ESTACIONAMENTOS PARK AND RIDE


O conceito de “Park and Ride” consiste basicamente em construir estacionamentos perto ou ao redor de estações de trem, metrô e ônibus. A medida visa unir o melhor de dois mundos: o motorista tem a comodidade de não ter que andar de casa até o ponto de transporte público – que não raro fica longe – e evita os congestionamentos e caros estacionamentos da região central de uma cidade.
Ao mesmo tempo, a medida consegue retirar veículos da área mais lotada do município.
Em Brisbane, os Park and Ride são construídos a uma distância mínima de 10 quilômetros do centro, mas moradores que moram dentro deste raio pedem que esta distância seja encurtada. Um desafio que exige estudo das autoridades de trânsito é que alguns desses estacionamentos gratuitos ficam lotados e acaba sobrando carro para a vizinhança onde estão localizados.
O conceito de Park and Ride pode ser visto em várias cidades do mundo, com variados graus de implementação. Em São Paulo, algumas estações de metrô possuem o E-Fácil.
*Publicado na Exame, em 26/06/2012.
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segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Documentário: Entre Rios




   Produzido em 2009 como um trabalho de conclusão no curso de bacharelado em Audiovisual do Senac-SP, o documentário ''Entre Rios'' mostra como a cidade de São Paulo foi construída, e ambientalmente falando, a sucessão de fracassos em virtude das mudanças forçadas do ambiente urbano que reflete até hoje na hora das chuvas. Assista: 



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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Ciclovias em Utrecht

     

          Esse interessante vídeo mostra uma quantidade incrível de ciclistas na quarta maior cidade da Holanda, onde 33% do transporte urbano é representado por bicicletas. As imagens se passam em uma manhã comum de quarta-feira, por volta das 08:30h em um dos mais movimentados cruzamentos em Utrecht, cidade com população de trezentos mil habitantes. O tempo original da filmagem é de oito minutos, que foram comprimidos em dois, de modo que tudo é quatro vezes mais rápido do que na realidade. Será que um dia chegamos a esse nível? Confira: 


Fonte: Urbanidades
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segunda-feira, 30 de julho de 2012

Investimento em Mobilidade nas Médias Cidades

BRT e faixas exclusivas para ônibus são medidas que podem ser contempladas pelo financiamento federal. (Foto: Mariana Gil / EMBARQ Brasil)

Por Renata Giraldi, da Agência Brasil
Brasília – A presidenta Dilma Rousseff lançou na quinta-feira (19), no Palácio do Planalto, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Médias Cidades.
De acordo com dados do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as 75 cidades estão distribuídas em 18 estados brasileiros, e 51% ficam em regiões metropolitanas. Serão beneficiadas cidades como Joinville, em Santa Catarina, Uberaba e Juiz de Fora, em Minas Gerais, Ribeirão Preto e Sorocaba, em São Paulo, Niterói e Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, e Olinda e Caruaru, em Pernambuco.
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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Lilypad – As cidades flutuantes do futuro


          Com a previsão do aumento do nível do mar devido às alterações climáticas durante o próximo século, muitas pessoas que vivem em áreas baixas talvez tenham de ser deslocadas de suas casas. Um destino possível para estes "refugiados" das alterações climáticas é apresentado pelo arquiteto Vincent Callebaut: o conceito "Lilypad", uma cidade flutuante completamente auto-suficiente e que receberia até 50 mil habitantes.


          Com uma forma inspirada na folha da viória-régia, seria feita de fibras de poliéster coberta por uma camada de dióxido de titânio (TiO2), que reagiria com os raios ultravioletas e absorveria a poluição atmosférica através de um efeito fotocatalítico da mesma maneira como o concreto purificador de ar.

              A cidade seria teria composta por três marinas e três colinas rodeando uma lagoa artificial. A localização é totalmente submersa e atuaria como lastro para a cidade. As três montanhas e marinas seriam dedicadas ao trabalho, compras e entretenimento, respectivamente, enquanto os jardins suspensos e as explorações aquícolas situada embaixo d´água, seriam utilizadas para produzir alimentos e de biomassa.


          Também estaria incluído o conjunto completo de tecnologias de energias renováveis, incluindo a solar, térmica, eólica, das marés e da biomassa para produzir mais energia do que consome. Os Lilypads podem ser localizados fixos perto da terra ou livres para seguir as correntes do oceano, indo por onde elas os levarem. 


          Como conceito, o Lilypad é admirável no seu objetivo de proporcionar um lar aos refugiados deslocados devido a mudança climática. Porém parece que essas mesmas pessoas seriam os últimos capazes de pagar um lugar para o que seria provavelmente um imóvel extremamente cara no mercado imobiliário. A expectativa de que o conceito se torne realidade não está muito próxima. Resumindo, é uma solução pra quem não tem dinheiro para pagar pela solução do seu problema, porém, a ideia é boa... 

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