quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Lilypad – As cidades flutuantes do futuro


          Com a previsão do aumento do nível do mar devido às alterações climáticas durante o próximo século, muitas pessoas que vivem em áreas baixas talvez tenham de ser deslocadas de suas casas. Um destino possível para estes "refugiados" das alterações climáticas é apresentado pelo arquiteto Vincent Callebaut: o conceito "Lilypad", uma cidade flutuante completamente auto-suficiente e que receberia até 50 mil habitantes.


          Com uma forma inspirada na folha da viória-régia, seria feita de fibras de poliéster coberta por uma camada de dióxido de titânio (TiO2), que reagiria com os raios ultravioletas e absorveria a poluição atmosférica através de um efeito fotocatalítico da mesma maneira como o concreto purificador de ar.

              A cidade seria teria composta por três marinas e três colinas rodeando uma lagoa artificial. A localização é totalmente submersa e atuaria como lastro para a cidade. As três montanhas e marinas seriam dedicadas ao trabalho, compras e entretenimento, respectivamente, enquanto os jardins suspensos e as explorações aquícolas situada embaixo d´água, seriam utilizadas para produzir alimentos e de biomassa.


          Também estaria incluído o conjunto completo de tecnologias de energias renováveis, incluindo a solar, térmica, eólica, das marés e da biomassa para produzir mais energia do que consome. Os Lilypads podem ser localizados fixos perto da terra ou livres para seguir as correntes do oceano, indo por onde elas os levarem. 


          Como conceito, o Lilypad é admirável no seu objetivo de proporcionar um lar aos refugiados deslocados devido a mudança climática. Porém parece que essas mesmas pessoas seriam os últimos capazes de pagar um lugar para o que seria provavelmente um imóvel extremamente cara no mercado imobiliário. A expectativa de que o conceito se torne realidade não está muito próxima. Resumindo, é uma solução pra quem não tem dinheiro para pagar pela solução do seu problema, porém, a ideia é boa... 

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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Jaime Lerner - Acupuntura Urbana







Dica de Kika Schuch

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Jaime Lerner - Mobilidade Urbana








Dica de Kika Schuch

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"Volta ao mundo em 2000 fotos"



O francês Alex Profit levou 24 dias para tirar 2000 fotos de lugares em Paris, Barcelona, Berlim, São Petersburgo, Shanghai, Tokyo, New york and Londres. E o resultado é de tirar o fôlego, sensacional mesmo. Um show de arquitetura clássica e moderna!


Around the world in 2000 pictures from alex profit on Vimeo.

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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

A teoria por trás do desenvolvimento urbano de Curitiba

             
                                                              Daniela Prato Pinto

        O PPU (Plano Preliminar de Urbanismo) foi um plano baseado em um estudo do arquiteto Jorge Wilhey em parceria com a empresa Serete cujo objetivo era uma total reordenação da cidade capaz de modernizar e prepará-la para o desenvolvimento econômico. Este plano foi instituído em 1965 e foi a matriz do Plano Diretor de Curitiba.
        Planejar, aos olhos dos técnicos do PPU, significava diagnosticar as necessidades e disfunções da cidade e de sua população a partir de uma razão que buscava a  construção de um espaço útil para o que eles definiam como ‘’homem universal’’. Tal empreendimento requisitou pensar a cidade de uma maneira muito mais orgânica e sua população como operadora do corpo urbano.O principal objetivo do PPU era dotar a cidade dos atributos técnicos e espaciais necessários ao progresso econômico. Para isso, o olhar orgânico serviu para observar o quadro de Curitiba de uma forma efêmera, apontando as dificuldades como recentes e momentâneas, ao contrario do permanente, que representariam o potencial da cidade.
       É importante observar que o perfil populacional estabelecido pelos idealizadores do PPU era o ‘’saudável’’ como era colocado por eles, os imigrantes europeus vindos do sul. Esse resultado foi obtido através da leitura de dados estatísticos que listavam estes como principal formador e habitante de Curitiba, e mesmo negligenciando o conhecimento de imigrantes nacionais, o plano foi considerado adequado, pois os imigrantes sulistas representavam um progresso linear e homogêneo, o que condiz com o próprio desenho urbano proposto pelos técnicos do PPU que estabeleceram eixos lineares de crescimento, além de limites de densidade urbana comparáveis ao comportamento da etnia declarada como constituinte da cidade.

Eixos longitudinais de crescimento de Curitiba.


Mais informações sobre o PPU se encontram na fonte de pesquisa:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=s0104-44782001000100008&script=sci_arttext





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Arquitetura gerada pela necessidade.






Na periferia de Pelotas encontramos locais com paisagens únicas que se opõem a realidade das pessoas que ali residem. Construções complexas em sua concepção, geradas a partir dos materiais disponíveis a população de baixa renda compõem um cenário criativo que surge pela necessidade de moradia.
Apesar das condições de pobreza e poluição que rodeiam as moradias, os habitantes do local conseguem dar forma as suas casas de um jeito simples, criando uma arquitetura própria do local e aproveitando da melhor forma o espaço, baseado na quantidade de pessoas que residem em cada unidade.
                                                                                              
  Por Carolina Mattar e Fernanda Siebert





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Passarela Verde

No lugar de vagões de carga, canteiros com plantas, jardins, bancos de madeira elegantes e espreguiçadeiras, guarda-sóis, pista exclusiva para pedestres, nada de semáforos. Assim é o High Line (Linha Elevada), parque nova-iorquino erguido sobre uma antiga linha férrea da cidade, que se tornou atração turística concorrida e exemplo mundial de urbanismo sustentável.
Criado em 2009, a extensa área verde, elevada a oito metros do chão, convive harmoniosamente com a paisagem de concreto e aço da Big Apple. É possível desfrutar de uma caminhada agradável ao longo de 2,5 km de pistas em meio a natureza, que cortam 19 quadras e ligam três bairros diferentes, sem sinal de carros nem de bicicletas. O projeto que transformou em patrimônio arquitetônico a antiga linha férrea da década de 30 também tem contribuído para uma transformação meteórica do entorno. Segundo projeções da prefeitura de NY, foram investidos pelo menos dois bilhões de dólares em construção de novos hotéis, lojas, galerias de arte e restaurantes.

Antes:

Depois: 


Alunos Amadeu Silva e Vinicius Thelheimer.

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Contrastes Urbanos


                O crescimento desordenado das cidades muitas vezes acarreta o surgimento de grandes desigualdades sociais. Pode ser observado que ao lado de zonas com condições precárias encontramos condomínios de alto nível.

                Essa questão traz o questionamento a respeito de como conseguem as pessoas viverem em uma bolha, fechando os olhos aos problemas que as cercam e vivendo em um mundo de faz-de-conta, onde a marginalização é algo distante e que nunca as atingirá.
                A falta de planejamento urbano e o descaso do poder público em fornecer condições adequadas de habitação às populações de baixa renda fazem com que se busquem alternativas, muitas vezes desumanas e inviáveis do ponto de vista estrutural, colocando em risco esta população. A ausência de uma infra-estrutura de saneamento faz com que se tornem comuns as transmissões de doenças, sendo essas um risco à população em geral, uma vez que, ao contrário do que pensam, a cidade funciona como um todo, interligando áreas marginalizadas com as “falsas bolhas”.

               
                É necessário abrir os olhos aos problemas até então não solucionados, para a construção de uma sociedade mais harmônica e igualitária, onde haja espaço digno a todos. Uma vez que não há diferença entre as pessoas, sendo elas ricas ou pobres. É ilusório pensar que o que acontece com uma parcela a população, de algum modo, não atinge a outra.
                                                                             
                                                                                                                             Mayara Fritzen Maldaner
Greyci Backes Bolzan

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Holanda: país das bicicletas

Esse texto é de um blog de crônicas da Lilian Piraine Laranja que ela conta como foi a experiência dela na Holanda em relação ao transporte por meio bicicletas.


A Holanda é conhecida como o país dos moinhos de vento, das tulipas, dos sapatinhos de madeira. Mas quem tem a oportunidade de conhecer a Holanda, descobre que aqui é também o país das bicicletas. Duvido que em outro lugar esse meio de transporte seja tão popular. Para se ter uma idéia, em Amsterdam o estacionamento de bicicletas da Estação Central comporta 8 mil delas!
Nas ruas, o trânsito está todo adaptado para o tráfego das bicicletas, com ciclovias e até sinaleiras especiais. Pessoas de todas as idades são adeptas desse meio de transporte, tanto homens quanto mulheres. Não se vê muitas crianças andando de bicicleta sozinhas nas ruas, a não ser em parques, mas jovens e até idosos, sim. As mulheres andam de saias e salto alto e alguns homens andam até de terno. Eles têm uma prática incrível, mesmo com sacolas de compras os holandeses conseguem se equilibrar bem no veículo.

Para o pedestre é necessário atenção em dobro. Antes de atravessar a rua, é necessário cuidar dos carros, dos ônibus, trans (ou trens, que são uma espécie de bonde), além das bicicletas. Sim, pois a bicicleta têm preferência ao pedestre. Quando um pedestre vai atravessar a rua e não vê uma bicicleta, o ciclista toca uma espécie de sininho para alertar o pedestre. Chega a ser engraçada a confusão de sons. As sinaleiras tocam um som diferente quando o sinal está aberto, para alertar os cegos. Os trens tocam um som de aviso quando estão prestes a passar, e ainda há o barulho dos sinos das bicicletas. O mesmo acontece com as sinaleiras: para pedestres, para carros, para bicicletas e um sinal de advertência quando vai passar um trem.
Realmente a bicicleta é um meio de locomoção muito vantajoso. Além de ser econômico, se comparado a carros ou motocicletas (uma nova custa entre 200 e 400 euros e uma usada de 50 a 150 euros), não necessita de gastos com combustível, não é poluente, não congestiona a cidade e não acarreta problemas para estacionar.
Mas se a bicicleta tem tantas vantagens, por que não é popular no Brasil?

Primeiro, com poucas exceções, as cidades brasileiras não são planas. Imagine como seria andar de bicicleta todos os dias em Porto Alegre, por exemplo. Para começar, uma lombinha da Ramiro, a ladeira da Lucas, ou que tal encarar um morro Santo Antônio… não tem ciclista que agüente. Na Holanda não existem morros ou elevações. Tudo é completamente plano, o que facilita e muito a multiplicação desse meio de transporte.

Segundo motivo, falta estrutura e educação. Em Porto Alegre já é perigoso andar de motocicleta, imagina de bicicleta! Sem ciclovias, as bicicletas acabam atrapalhando o trânsito, e os ciclistas correm o perigo de serem atropelados.

E terceiro, o problema da violência. Na Holanda, o roubo de bicicletas é muito comum e existe um verdadeiro mercado de bicicletas roubadas que são vendidas por 10, 20 euros, Mas a diferença é que aqui o ciclista apenas perde sua bicicleta, que geralmente não encontra mais no estacionamento; mas quase inexistem agressões e assaltos. Já no Brasil, infelizmente, uma bicicleta pode custar uma vida.
Até eu entrei na onda holandesa depois de ganhar uma bicicleta de presente de aniversário do meu namorado. Acabei experimentando, da forma mais romântica, esse lado divertido da cultura local. E como é bom reviver os tempos em que eu andava de bicicleta no Parcão e na Redenção, em Porto Alegre. Todos os fins-de-semana lá iam eu com minha Monark rosa e branca com cestinha. Eu adorava aquele ventinho no rosto. Agora, além de poder andar com segurança aqui na Holanda, posso desfrutar de uma paisagem diferente e aproveitar para fazer um exercício. No meu caminho para o trabalho, atravesso a ponte Erasmus, de onde se tem uma vista ímpar de Rotterdam, com seu rio, barcos e, ao longe, seu enorme porto.
Quando se viaja, é preciso experienciar todos os aspectos da cultura local, enxergar a vida através dos olhos daquele povo. Somente assim aprendemos e refletimos sobre a nossa própria maneira de pensar e percebemos o quanto a cultura em que vivemos é capaz de nos influenciar.
E aqui um vídeo de um ciclista em Amsterdam: http://www.youtube.com/watch?v=O4i-qHFltvY

Alunos: Joaquim Mota e Maiga Yokemura

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O crescimento das cidades e os problemas sociais e habitacionais




O Brasil, como os demais países da America Latina, apresentou intenso processo de urbanização, especialmente na segunda metade do século XX. Em 1940, a população urbana era de 26,4% do total. Em 2000 ele era de 81.2% que em 60 anos os assentamentos urbanos foram ampliados de Forma a abrigar mais de 125 milhões de pessoas. Considerando apenas a ultima década do século XX, as cidades brasileiras aumentaram em aproximadamente 23 milhões.
 Por esse e outros motivos, a estrutura das cidades não consegue suprir as necessidades habitacionais e sociais da população que cresce constantemente. Por isso, as periferias das cidades estão da maneira como se encontram hoje. Como exemplo, a periferia de Pelotas: locais de realidades tristes em contraste com a bela paisagem de seu entorno. “As políticas de promoção publica também não suprem essa imensa demanda. Na ausência de alternativa habitacional regular, a população apela para seus para seus próprios recursos e produz a moradia como pode.  





Alunos: Igor Schwartz e Matheus amador

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Mau cheiro e a falta de saneamento básico nas periferias de Pelotas



(por Renan Yokemura e Vitória Costa)


As margens do canal São Gonçalo próximo a ponte que liga Pelotas a Rio Grande, encontramos um ambiente extremamente precário, com total falta de condições sanitária e imprópria para habitação humana. Assim como a exemplo de diversas localidades da cidade de Pelotas, o mau cheiro causado pela falta de saneamento básico é uma das características mais marcantes.

 
Nesta imagem podemos refletir também a falta de cuidado por parte dos moradores, pois, mesmo levando em consideração que são famílias de baixa renda e ocultos aos olhares do governo, podemos levar como exemplo de falta de conscientização os animais encontrados nos locais. Sabe-se que os animais são transmissores de diversas doenças e mantê-los próximo as moradias é um péssimo exemplo de falta de higiene.



Outrora o governo tenha seus deveres perante a esta parte da população, em parte cabe a ela tomar certos cuidados. Uma boa medida de solução seria a implantação de programas de conscientização ambiental e sanitária e um planejamento ambiental e urbano mais eficaz.

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