O crescimento desordenado das cidades muitas vezes acarreta o surgimento de grandes desigualdades sociais. Pode ser observado que ao lado de zonas com condições precárias encontramos condomínios de alto nível.
Essa questão traz o questionamento a respeito de como conseguem as pessoas viverem em uma bolha, fechando os olhos aos problemas que as cercam e vivendo em um mundo de faz-de-conta, onde a marginalização é algo distante e que nunca as atingirá.
A falta de planejamento urbano e o descaso do poder público em fornecer condições adequadas de habitação às populações de baixa renda fazem com que se busquem alternativas, muitas vezes desumanas e inviáveis do ponto de vista estrutural, colocando em risco esta população. A ausência de uma infra-estrutura de saneamento faz com que se tornem comuns as transmissões de doenças, sendo essas um risco à população em geral, uma vez que, ao contrário do que pensam, a cidade funciona como um todo, interligando áreas marginalizadas com as “falsas bolhas”.
É necessário abrir os olhos aos problemas até então não solucionados, para a construção de uma sociedade mais harmônica e igualitária, onde haja espaço digno a todos. Uma vez que não há diferença entre as pessoas, sendo elas ricas ou pobres. É ilusório pensar que o que acontece com uma parcela a população, de algum modo, não atinge a outra.
Mayara Fritzen Maldaner
Greyci Backes Bolzan
Perfeito!
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