sábado, 4 de dezembro de 2010






[...] “se pensarmos o ambiente menos na perspectiva das consequências e mais na das causas ou fontes de alterações ambientais, é fácil entender a importância da perspectiva urbana na questão ambiental: as áreas urbanas são sobretudo áreas consumidoras de recursos como o solo, a água, a energia, bem como de todos os recursos materiais que alimentam as indústrias que produzem os bens necessários para suprir quase todas as necessidades das sociedades humanas contemporâneas; as áreas urbanas são áreas responsáveis pela produção da maioria dos distúrbios ambientais, nomeadamente a poluição, através da produção de resíduos sólidos, líquidos e gasosos que alteram a qualidade da água, e do ar, por vezes de forma quase irreversível, sem esquecer também a produção diversificada de ruído.”


Na periferia podemos encontrar exemplos de depósitos desses resíduos, dos distúrbios ambientais e muitos outros.. mas por que na periferia? Vemos centros tão organizados e logo ali, ao lado, casas feitas com pedaços de madeira lutando contra a gravidade, mini-lixões nos pátios, animais soltos pelas ruas, falta de estrutura sanitária... será que algo não tem que mudar?

Por Marianna Bobrowski Richter.

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