É crescente o número da população que vive no meio urbano das cidades. Cresce consequentemente a área construída no espaço. Os centros estão saturados de concreto e asfalto, sobrando um espaço reduzido para o fator natural e mais importante. A terra e seus frutos estão sufocados sob a camada extensa de construções. A área rural restante desfruta, em parte e consciência, dos valores oferecidos pela natureza. Mas por que excluir do ambiente urbano o essencial? O esquecimento e a desvalorização do que é vital é um erro gravíssimo. As cidades precisam de solo puro para o planeta respirar. Tem de existir a noção da importância da vegetação, dos rios, dos mares. Há um limite para essa expansão com a obrigação de ser respeitado. Para isso é irrefutável um planejamento para que a população viva de forma agradável a todos e a natureza.
“O urbanismo não se resume ao desenho que aparenta ser; organiza os usos, os espaços edificados e os espaços abertos, sem deixar de ter em conta que a cidade se faz também pela apropriação que as pessoas dela fazem.”
Leonel Fadigas
Por Fernanda Bergmann Schneider
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