domingo, 12 de dezembro de 2010



É muito importante conhecer os diferentes meios que contém uma cidade. Precisamos conhecer o ambiente natural para saber como era a cidade antes da urbanização, para quando projetarmos termos consciência do que iremos modificar e talvez destruir. Conhecer a periferia para entender a dinâmica das cidades, que aglomerações e modificações ocorrem constantemente nela. Conhecer suas origens para entender porque nasceu ali e daquela forma.
  Não é possível prever com certeza como ela será daqui à algum tempo, se fosse possível as cidades não teriam problemas, cabe a nós conhecer e entender a região onde estamos trabalhando, assim teremos maior “controle” sobre nosso projeto e conseguiremos inserir nossas idéias da melhor forma possível.

Berthrand

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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Os barracos que vimos na zona periférica de Pelotas parecem os tantos cães que habitam o centro da cidade. Eles são negligenciados pelo governo e pelos cidadãos das outras partes da cidade, e são forçados à viver em áreas de risco sem as condições básicas de segurança e conforto por uma má distribuição de verbas, um péssimo planejamento urbano que deixa de lado as necessidades e uma política habitacional ineficaz.
Estes barracos, assim como os cachorros que comem do lixo, são erguidos por meios alternativos, e assim surgem microcasas de madeira e de materiais de construção de segunda mão, feitos com desleixo, o que pode ser um risco para os habitantes.
É dever do governo com o auxílio de arquitetos e planejadores, através de programas de desenvolvimento urbano, acabar com estes barracos e dar uma vida mais digna aos habitantes das cidades.

Maria Carolina Soares


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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Que país é esse?

Durante a visita, perguntam ao guia se no Uruguai há corrupção como no Brasil. O guia, espantado, responde que não; que lá são raríssimos os casos e os poucos que existem, são motivo de desonra tão grande que não é o país que exila o culpaso, mas o culpado que se exila para fugir da vergonha que cometeu.

por Álvaro Ferreira




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Para todos que acreditam que a teoria se faz junto com a prática

-- Conhecimento + diversão = x

-- Liberdade + instinto + sentimento.. = Experiência a flor da pele!

-- União = amizade = arte = companheirismo.

-- Cidade + gente = vivência

-- Pessoas = alunos = 2010/1

-- Acreditar + improvisar + adivinhar! = criatividade


x = Teoria!

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Um Resumo da Teoria II



VER NO CANAL TheThauTube em HD 1080

Vídeo produzido por Marcos Tadeu Pretto Tatiane Ballerini e Bruna Bonow Jansen

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domingo, 5 de dezembro de 2010

na prática, uma nova visão da teoria

Canal de São Gonçalo


VER NO CANAL TheThauTube em HD 1080

Vídeo produzido por Marcos Tadeu Pretto

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Óculos de Arquiteto





VER NO CANAL TheThauTube em HD 1080

Vídeo produzido por Tatiane Ballerini

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Uma ligação entre a primeira aula de THAU II e a viagem para o Uruguai.
 

 
A catedral São Francisco de Paula é considerado o mais importante templo religioso do município de Pelotas. O início da construção foi em 1813. A Catedral abriga a imagem de São Francisco de Paula, que foi trazida da colônia do Sacramento
visitada na viagem para o Uruguai.

 Por Ana Dora

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"Canalete da Argolo"

A atual Rua General Argolo - na qual o patrono é o baiano Alexandre Gomes de Argolo Ferrão, herói da Guerra do Paraguai -, possuia, na primeira planta urbana de Pelotas, um alinhamento irregular que contrastava com as demais ruas, o que, na época, não era considerado interessante ou bom no desenho urbano de uma cidade, e, por isso, foi realinhada. 
Por conter cruzamentos com bueiros em função da sanga que corria em direção ao Arroio Pepino, foi construído, em 1928, um canalete, conhecido como "Canalete da Argolo", mas sem um nome oficial. Assim, percebe-se a "importância" que é dada a este elemento - que foi implantado para um maior conforto dos moradores - para a arquitetura, história e população pelotense, apesar de ser considerado parte do Patrimônio Material da cidade.

Bruna Bonow Jansen

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Crescer em meio ao caos... ???

Crescer em meio ao caos... ???

“...É mesmo, como vou crescer se nada cresce por aqui?...”
É como a música da Legião Urbana diz acima, como crescer  em meio a tanta confusão? A tanto descaso, onde nada cresce senão a indiferença dos outros?  Assim se cresce uma criança nascida em meio ao caos, e com o tempo, suas expressões, que deveriam ser tão infantis tão leves e tranquilas, acabam por enrijecer. Eu digo, não só suas expressões corporais, mas o coração também. E isso acarreta talvez num futuro ser humano triste, amargurado, pois desde que nasceu, vivênciou apenas lixo, esgoto a céu aberto e olhares de pena, sem ação nenhuma. Um ser humano duro, com um olhar de medo... É isso que queremos por nosso futuro?! E se continuarmos a música do início, temos:
 “...Como é que você se sente?.. Em vez de luz tem tiroteio no fim do túnel. Sempre mais do mesmo. Não era isso que você queria ouvir?...”

Por Camila Ortega

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sábado, 4 de dezembro de 2010

Realidade Social

As periferias, refiro-me aquelas que são marcadas pela precariedade e falta de assistência, se apresentam muitas vezes como áreas de ocupação irregulares e ilegais.Desta forma a coleta de lixo e as manutenções, como em redes de esgoto por exemplo, são comumente deixadas de lado.
As imagens acima, da cidade de Pelotas, deixam evidente que a cidade é o retrato da desigualdade social: de um lado a exclusão, a pobreza e de outro, grandes condomínios  e luxo.
"Em uma sociedade marcada por extrema desigualdade, a maioria da população
vê-se alijada do mercado formal de habitação, do que resultam
extremas periferias desequipadas como cinturão de abordagem dos
mais pobres às regiões metropolitanas, além de porções centrais deterioradas
e a auto segregação das elites." Maura Pardini Bicudo Véras






por Isabella Garcia

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Morar a margem de um curso d'água, ao redor da natureza, como soa essa frase?
  Nada próximo ao que se vê na fotografia, eu imagino. Isso porque o meio em que aquelas casas estão localizadas possui um grande potencial, contudo não se nota muita preocupação em mantê-lo agradável, tão pouco despoluído. E, mesmo em uma região sem cuidados, há casas ao redor, familias em um ambiente favorável a contaminação de inúmeras doenças. Agora me pergunto, onde estão nossos representantes governamentais?  
  A fotografia não representa uma situação presente apenas na periferia de Pelotas, mas algo visto na maioria das cidades brasileiras. Um país com um potencial incrível, uma biodiversidade notória e antagônico a isso, casas mal-planejadas, em locais de risco ( do ponto de vista social e ambiental) estão presentes em grande número no nosso país.
  Isso porque a classe econômica de grande poder aquisitivo possui influencia e, com o auxilio de bons arquitetos e ajuda política que regularmente a construção de casas em locais semelhantes, conseguem uma alta qualidade de vida, as quais você deve ter imaginado quando eu me referi a "morar a margem de um curso d'agua, ao redor da natureza", enquanto que, pessoas que vivem em casas como as representadas na imagem, não possuem auxilio algum, pelo contrário, são esquecidas por grande parte da sociedade e, com pouca, ou nenhuma educação, vivem e além disso, contribuem com a poluição local.

 Por Jessica Helena Peixoto

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Aluno:Tales Souza Miura
Título: Prédio da cidade

Habitado por sombras
Do seu passado glorioso
Coberto de honras
Agora permanece ocioso

Tudo acabou
A cidade parou

O prédio morreu
Não há crescimento
Sem investimento
Seu motivo se perdeu


Tudo acabou
A cidade parou

A cidade parou

A cidad

A ci

A

...

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Pelotas, como uma das maiores e mais antigas cidades do estado, 198 anos e mais de 300 mil habitantes, possui diversas contruções datadas do século XIX. Possuindo grande valor histórico.
Porém, infelizmente todo esse potencial turístico não é devidamente aproveitado. Vemos prédios históricos em péssimo estado, ausência de lixeiras e consequentemente lixo nas ruas, sistemas de escoamento precários acarretando em esgoto a céu aberto, e até mesmo certas áreas de inundação. E isso se tratando do centro, se formos analisar a periferia, o caso é muito mais sério.
Creio que o que a cidade precisa, é de um estudo e trabalho de arquitetos e urbanistas para tornar a cidade não só atrativa aos olhos do turismo, como também mais agradável para quem nela reside.

Por Leonardo Scherer

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Em um das saídas de campo da aula de teoria, a apresentação de um local simples e bem cuidado chama a atenção de como vemos a arquitetura e o urbanismo. No Templo das Águas, o cultivo natural dos alimentos, o cuidado com o meio ambiente, as iniciativas de reflorestamento e tantos outros detalhes importantes a preservação da natureza fazem uma ligação com o propósito de arquitetar, de encontrar o que há de melhor para planejar como viveremos e inclusive de trazer o mesmo cuidado com o meio que encontramos na saída rural, como com a arquitetura sustentável. Uma ligação indispensável presente nos dias de hoje.

Por Bianca Kelm

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  Os problemas enfrentados nos meios urbanos, assim como a disponibilidade de terra nos meios rurais fazem com que muitas pessoas migrem para a zona rural. E o crescimento das áreas rurais faz com que seja cabível um tratamento semelhante aos centros urbanos: sendo necessários profissionais responsáveis pelo ordenamento do espaço.
            A violência nos grandes centros, a alta densidade demográfica, problemas epidêmicos, a falta de saneamento, desemprego e poluição são alguns fatores que contribuem para que muitas pessoas deixem de viver nas cidades para tentar uma vida melhor no campo. Outros migram aspirando um estilo de vida alternativo, ou até para memorarem os antepassados procurando uma vida semelhante.
            E com esse crescimento, tem-se a necessidade de criar legislações, e um planejamento físico e espacial, e sócio cultural que atinjam o interesse dos que lá residem. Contando com diferenciações legislativas do ambiente urbano por apresentar áreas que necessitam ser preservadas, pelo alto valor ambiental que detém.
            De acordo com a Lei as áreas devem manter as Áreas de Preservação Permanente: que são áreas ao longo dos rios ou de qualquer curso d’água desde seu nível mais alto e varia de 30 a 500m. Também devem manter as Áreas de Reserva Legal: onde se mantém preservada, no mínimo, 20% da área total. Essa são algumas medidas tomadas para que a qualidade de vida se mantenha, sem deixar que  a exploração da região seja feita.
            Dessa forma o ambiente rural se diferencia pelo maior contato com a natureza, assegurando uma forma de vida mais completa quando se fala de ecologia e crescimento.

Por Dioclecius

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Mesmo que a urbanização seja algo bom, que o urbanismo organize as cidades, as estruture, ainda necessitamos de algum refúgio, um lugar que o homem ainda não transformou, não modificou. Que haja a possibilidade de que cidade e área rural estejam integradas, que sejam diferentes, com suas próprias características, e ainda assim, dependentes entre si.

Por Marianna Bobrowski Richter

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(Ramos, 1982)


"Eu sou um literato horrível, e só dou para isso. Tenho procurado outras profissões. Tolice. Creio que meu pai e minha mãe me fizeram lendo o Alencar, que era o que havia no tempo deles. O Estado está pegando fogo, o Brasil se esculhamba, o mundo vai para uma guerra dos mil diabos, muito pior que a de 1914 - e eu só penso nos romances que poderão sair dessa fornalha em que vamos entrar. Em 1914-1918 morreram uns dez ou doze milhões de pessoas. Agora morrerá muito mais gente. Mas pode ser que a mortandade dê assunto para uns dois ou três romances - e tudo estará muito bem. Por aí vê você que eu sou um monstro ou um idiota.
[...]
Somos uns animais diferentes dos outros, provavelmente inferiores aos outros, duma sensibilidade excessiva, duma vaidade imensa que nos afasta dos que não são doentes como nós. Mesmo os que são doentes, os degenerados que escrevem conversa fiada, nem sempre nos inspiram simpatia: é necessário que a doença que nos ataca atinja outros com igual intensidade para que vejamos nele um irmão e lhe mostremos as nossas chagas, isto é, os nossos manuscritos, as nossas misérias, que publicamos cauterizadas, alteradas em conformidade com a técnica." (Graciliano Ramos, 1982)
Por Pedro Ziggiatti

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[...] “se pensarmos o ambiente menos na perspectiva das consequências e mais na das causas ou fontes de alterações ambientais, é fácil entender a importância da perspectiva urbana na questão ambiental: as áreas urbanas são sobretudo áreas consumidoras de recursos como o solo, a água, a energia, bem como de todos os recursos materiais que alimentam as indústrias que produzem os bens necessários para suprir quase todas as necessidades das sociedades humanas contemporâneas; as áreas urbanas são áreas responsáveis pela produção da maioria dos distúrbios ambientais, nomeadamente a poluição, através da produção de resíduos sólidos, líquidos e gasosos que alteram a qualidade da água, e do ar, por vezes de forma quase irreversível, sem esquecer também a produção diversificada de ruído.”


Na periferia podemos encontrar exemplos de depósitos desses resíduos, dos distúrbios ambientais e muitos outros.. mas por que na periferia? Vemos centros tão organizados e logo ali, ao lado, casas feitas com pedaços de madeira lutando contra a gravidade, mini-lixões nos pátios, animais soltos pelas ruas, falta de estrutura sanitária... será que algo não tem que mudar?

Por Marianna Bobrowski Richter.

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 “O nosso Arroio Pelotas apresenta recantos belíssimos, verdadeiros regalos da natureza. Um passeio por suas águas tranqüilas pode ser feito de barco.”

“Para falar da história de Pelotas não podemos deixar de falar das Charqueadas, onde tudo se iniciou, em 1780, quando José Pinto Martins fundou às margens do Arroio Pelotas a primeira Charqueada, iniciando a Freguesia de São Francisco de Paula, mais tarde Vila, que em 1835 elevou-se à cidade de Pelotas.”

O Arroio Pelotas é considerado um dos pontos turísticos de Pelotas, destancando-se não somente pela interação com a natureza, mas também como um roteiro histórico sobre a origem da cidade, com suas charqueadas e casarões.
Em meio à busca de mais informações sobre o Arroio Pelotas, achei um link muito interessante no site da Prefeitura de Pelotas, sobre esse assunto:
Esse link traz todo tipo de informações sobre a área onde se localiza o arroio, sobre as charqueadas e sua estrutura.


Por Marianna Bobrowski Richter

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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Ocupação do território às margens dos rios e arroios na cidade de Pelotas.



Protegidas por lei, as áreas que margeiam qualquer curso de água deveriam ser preservadas, sem construções ou manifestações que destruam esse meio natural.
Contrariando a regra, assim como na maior parte das cidades brasileiras, Pelotas tem grande parte dos leitos dos seus rios e arroios ocupados por populações de baixa renda, a quem denominamos posseiros.
Posseiros ocupam as áreas de terras improdutivas que pertencem aos governos e que se localizam nas encostas de morros ou leitos de canais hídricos e formam aglomerações sem recursos de eletricidade e saneamento básico. São famílias da classe mais pobre da sociedade e vivem da escória das classes superiores. Em sua maioria são catadores de lixo. Na pirâmide social são miseráveis como moradores de rua.
Em Pelotas, ao ocuparem estas áreas de proteção ambiental nos leitos dos rios, desencadeiam uma série de problemas ao meio ambiente local devido ao lixo trazido para seu sustento e ainda podem causar problemas de alagamentos pela obstrução do escoamento natural das águas.

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 1: área ocupada por posseiros na cidade de Pelotas
2: imagem de satélite de ocupação irregular por posseiros na cidade de Pelotas

Partes dos leitos dos rios e arroios que cortam a cidade são também ocupadas pelo outro extremo das classes sociais. A elite, neste caso, ao invés de ocupar irregularmente, consegue apoio legal para lotear o solo, e, quando o faz, faz onde não ocorra risco de alagamentos.

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Legenda imagem 3: edificação encontrada às margens do Arroio Pelotas
Legenda imagem 4: imagem de satélite de condomínio residencial de alto padrão às margens do Arroio Pelotas.

            Com o exposto, podemos observar que o uso do solo nas áreas de proteção ambiental junto aos rios e arroios se da de forma irregular ou regular, conforme a classe e o poder social. Fica implícito também, que soluções deveriam ser tomadas para auxiliar a população que vive na extrema precariedade e falta de recursos, para melhorar seu nível social no que se refere à saúde, educação e – principalmente – na segurança, visto que as áreas por elas ocupadas são áreas de risco por estarem sujeitas a alagamentos.

Flavio Almansa Baumbach






2/dez/2010

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Longe do mundo da fantasia



Não é necessário ir muito longe do centro urbano para se avistem alguns dos problemas mais típicos das grandes e pequenas cidades, as más condições de vida nas periferias.
A falta de planejamento urbano e o descaso do serviço público, fazem com que essas áreas sejam povoadas de maneira irregular, pela população de baixa renda, interferindo diretamente no ambiente natural da região, seja com resíduos jogados na natureza, ou com a ocupação irregular de ambientes que deveriam ser preservados.
Nada está perdido, essa realidade pode ser modificada. Com a colaboração dos poderes públicos e uma reformulação urbana nessas áreas, as condições de moradia e a qualidade de vida das pessoas que ali habitam só tende a melhorar. Basta que o sonho de muitos seja transformado em realidade por quem tem poder para fazer alguma coisa pelos outros.
                        
Matheus Reusch

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teoria, só na prática


As favelas são ocupadas por milhares de pessoas, sendo hoje a região que mais cresce, mas ela apresenta sérios problemas, como a falta de infra-estrutura capaz de atender as necessidades básicas da população, sejam elas ligadas a questão sanitária ou até mesmo ao conforto. Por muito tempo essa terra de ninguém ficou fora dos mapas das cidades, mas aos poucos a sociedade vem percebendo a sua importância, e a necessidade de buscar melhorias. As aulas de teoria trouxe um olhar crítico da realidade, para nós, futuros arquitetos, e que necessitamos ver o problema de perto e vivenciar uma outra realidade, fora do contexto de arquitetura monumental , para que possamos pensar e agir de maneira global, trazendo melhorias á todas as regiões, não apenas as áreas centrais. 

Por Juliana Carvalho

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Refúgio ao cotidiano



Assim como na visita à periferia de Pelotas, ao se chegar à área rural da cidade, representada pelo Templo das Águas, um grande contraste foi apresentado. No entanto, no caso do meio rural a sensação de paz e serenidade foi muito diferente da de pavor ao se analisar o meio periférico – embora ambos os locais estejam muito próximos dos centros urbanos cotidianos.
         O Templo das Águas, situado a Colônia Maciel, nada mais é do que um refúgio: um lugar para se repor as energias e esquecer de toda a carga de estresse acumulada pela rotina da vida urbana. Isto tudo é possibilitado, principalmente, pelo contato direto com a natureza, através da água, do sol, da terra...
         No aspecto teórico, enfim, a visita vem demonstrar a importância da existência e conservação de áreas rurais nas cidades, que possam funcionar como requisitadas áreas de lazer à população. Para isso, também deve ser ressaltada a importância de uma boa infraestrutura, que possibilite convidar o cidadão do meio urbano a experiências sensitiva valiosas, ligadas ao meio natural.


                                                                           Por Roberta Casarin.
                                                                           THAU II

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Laranjal de possibilidades



Situada a poucos minutos do centro de Pelotas, a Praia do Laranjal é um belíssimo lugar de lazer da cidade. Às margens da Lagoa dos Patos, o local apresenta uma grande concentração de veranistas pelotenses e de outros lugares, que desfrutam da bela paisagem e das diversas atividades oferecidas.
         Embora a praia apresente uma boa infraestrutura, que possibilita o turismo – com pavimentação, calçadas longas, arborização, trapiche, bancos e banheiros públicos... - em áreas mais afastadas do centro principal moradores enfrentam grandes problemas em relação às suas moradias. É inegável o esquecimento e a oclusão de áreas como a Colônia de Pescadores, que não apresentam sequer a infraestrutura básica de água e energia - muito necessária ao sustento dos moradores esquecidos nos períodos de pouca movimentação do ano.
         Um outro aspecto essencial a ser abordado pelo arquiteto e urbanista é a questão do planejamento ambiental. A muito discutida despoluição das águas é, de fato, uma iniciativa ótima aos veranistas locais e também a um grande sistema de desenvolvimento que deverá surgir em decorrência do fato. Outras questões relacionadas, como um bom sistema de escoamento de águas e de esgoto poderão garantir a tão necessária e imediata preservação do encantador e promissor Laranjal.
  

                                                                  Por Roberta Casarin.
                                                                  THAU II

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O menino, o lixo e o sonho



O contraste de realidades analisado na periferia de Pelotas, especialmente no primeiro lugar visitado, a poucos minutos de um meio urbano cotidiano, é assustador. Além da tamanha precariedade de vida observada, a surpresa gerada por um ambiente próximo e ao mesmo tempo isolado, denota a exclusão e o esquecimento dessas áreas tanto pela sociedade quanto pelos órgãos responsáveis.
         A vivência em meio ao lixo é um dos primeiros focos de atenção: crianças aprendendo a brincar em verdadeiras lixeiras e entre animais como porcos e cães. O fato dá a terrível e clara impressão de uma sociedade generalista e cruel que vê este cenário como se tudo - até mesmo as pessoas – representassem matéria a ser descartada.
         Para que se conserve o lixo de maneira adequada, considerando-o essencial à sobrevivência dos moradores, e assim, se garanta uma merecida qualidade de vida a eles, é estritamente necessário o investimento em infraestrutura. Deve-se, acima de tudo, priorizar boas moradias em locais regulares no aspecto do planejamento ambiental e garantir os serviços básicos de água e energia. Seria muito relevante, também, um planejamento urbano que contemplasse projetos de pavimentação de acessos, iluminação, disposição de parques e praças públicas e até mesmo um serviço de lazer, com vistas na proximidade de rios.
         A valorização das periferias urbanas, de modo que se possa atrair o restante da população será, portanto, geradora de investimentos e recursos que mudarão as perspectivas de vida desses humildes moradores. Daí resulta a importante função do arquiteto e urbanista como reformador de um amplo sistema da sociedade. Transformar os sonhos subscritos no olhar de uma criança em uma futura realidade palpável será a melhor recompensa. 


                                                                           Por Roberta Casarin.
                                                                           THAU II

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O grito





As crianças brincavam na beira do arroio, entre os pneus velhos e os tijolos quebrados, sob o ameno sol de primavera, quando um deles soltou um grito gutural. Assustados, outros garotos que por ali caminhavam foram lhe acudir, sem saber ao certo o que teria ocorrido. Ao se aproximar mais do guri, Cristian notou o motivo e logo uma sensação nauseabunda lhe atingiu e sequer a mão na boca impediu que do seu interior, em golfos, vomitasse seu pão com ovo sobre o presunto. Sim, um presunto. O corpo de um jovem, por certo não mais que 15 anos, de calção de listras e camiseta branca, emborcado para baixo, descia lentamente a correnteza, com um filete de sangue a lhe acompanhar das entranhas. Depois de limpar o vômito de Cris, puxaram o corpo para beira do arroio e assim, conseguiram ler na camiseta do rapaz: “Dignidade”. Quem seria capaz de matar a dignidade? 

Por Mariana Vieira Medeiros

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"Não queremos Tua morte
que nossa será também,
a súplica é pra mais uma chance,
de transformarmos nossa sorte."



É muito bom descobrir que em tempos de guerras, e uma total falta de concientização ecológica, se encontre em um local tão próximo de nós um local tão lindo onde nos foi mostrado que ainda é possivel viver com grande qualidade de vida em total harmonia com a natureza.

Guilherme Milman

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