segunda-feira, 26 de setembro de 2011

A teoria por trás do desenvolvimento urbano de Curitiba

             
                                                              Daniela Prato Pinto

        O PPU (Plano Preliminar de Urbanismo) foi um plano baseado em um estudo do arquiteto Jorge Wilhey em parceria com a empresa Serete cujo objetivo era uma total reordenação da cidade capaz de modernizar e prepará-la para o desenvolvimento econômico. Este plano foi instituído em 1965 e foi a matriz do Plano Diretor de Curitiba.
        Planejar, aos olhos dos técnicos do PPU, significava diagnosticar as necessidades e disfunções da cidade e de sua população a partir de uma razão que buscava a  construção de um espaço útil para o que eles definiam como ‘’homem universal’’. Tal empreendimento requisitou pensar a cidade de uma maneira muito mais orgânica e sua população como operadora do corpo urbano.O principal objetivo do PPU era dotar a cidade dos atributos técnicos e espaciais necessários ao progresso econômico. Para isso, o olhar orgânico serviu para observar o quadro de Curitiba de uma forma efêmera, apontando as dificuldades como recentes e momentâneas, ao contrario do permanente, que representariam o potencial da cidade.
       É importante observar que o perfil populacional estabelecido pelos idealizadores do PPU era o ‘’saudável’’ como era colocado por eles, os imigrantes europeus vindos do sul. Esse resultado foi obtido através da leitura de dados estatísticos que listavam estes como principal formador e habitante de Curitiba, e mesmo negligenciando o conhecimento de imigrantes nacionais, o plano foi considerado adequado, pois os imigrantes sulistas representavam um progresso linear e homogêneo, o que condiz com o próprio desenho urbano proposto pelos técnicos do PPU que estabeleceram eixos lineares de crescimento, além de limites de densidade urbana comparáveis ao comportamento da etnia declarada como constituinte da cidade.

Eixos longitudinais de crescimento de Curitiba.


Mais informações sobre o PPU se encontram na fonte de pesquisa:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=s0104-44782001000100008&script=sci_arttext





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Arquitetura gerada pela necessidade.






Na periferia de Pelotas encontramos locais com paisagens únicas que se opõem a realidade das pessoas que ali residem. Construções complexas em sua concepção, geradas a partir dos materiais disponíveis a população de baixa renda compõem um cenário criativo que surge pela necessidade de moradia.
Apesar das condições de pobreza e poluição que rodeiam as moradias, os habitantes do local conseguem dar forma as suas casas de um jeito simples, criando uma arquitetura própria do local e aproveitando da melhor forma o espaço, baseado na quantidade de pessoas que residem em cada unidade.
                                                                                              
  Por Carolina Mattar e Fernanda Siebert





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Passarela Verde

No lugar de vagões de carga, canteiros com plantas, jardins, bancos de madeira elegantes e espreguiçadeiras, guarda-sóis, pista exclusiva para pedestres, nada de semáforos. Assim é o High Line (Linha Elevada), parque nova-iorquino erguido sobre uma antiga linha férrea da cidade, que se tornou atração turística concorrida e exemplo mundial de urbanismo sustentável.
Criado em 2009, a extensa área verde, elevada a oito metros do chão, convive harmoniosamente com a paisagem de concreto e aço da Big Apple. É possível desfrutar de uma caminhada agradável ao longo de 2,5 km de pistas em meio a natureza, que cortam 19 quadras e ligam três bairros diferentes, sem sinal de carros nem de bicicletas. O projeto que transformou em patrimônio arquitetônico a antiga linha férrea da década de 30 também tem contribuído para uma transformação meteórica do entorno. Segundo projeções da prefeitura de NY, foram investidos pelo menos dois bilhões de dólares em construção de novos hotéis, lojas, galerias de arte e restaurantes.

Antes:

Depois: 


Alunos Amadeu Silva e Vinicius Thelheimer.

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Contrastes Urbanos


                O crescimento desordenado das cidades muitas vezes acarreta o surgimento de grandes desigualdades sociais. Pode ser observado que ao lado de zonas com condições precárias encontramos condomínios de alto nível.

                Essa questão traz o questionamento a respeito de como conseguem as pessoas viverem em uma bolha, fechando os olhos aos problemas que as cercam e vivendo em um mundo de faz-de-conta, onde a marginalização é algo distante e que nunca as atingirá.
                A falta de planejamento urbano e o descaso do poder público em fornecer condições adequadas de habitação às populações de baixa renda fazem com que se busquem alternativas, muitas vezes desumanas e inviáveis do ponto de vista estrutural, colocando em risco esta população. A ausência de uma infra-estrutura de saneamento faz com que se tornem comuns as transmissões de doenças, sendo essas um risco à população em geral, uma vez que, ao contrário do que pensam, a cidade funciona como um todo, interligando áreas marginalizadas com as “falsas bolhas”.

               
                É necessário abrir os olhos aos problemas até então não solucionados, para a construção de uma sociedade mais harmônica e igualitária, onde haja espaço digno a todos. Uma vez que não há diferença entre as pessoas, sendo elas ricas ou pobres. É ilusório pensar que o que acontece com uma parcela a população, de algum modo, não atinge a outra.
                                                                             
                                                                                                                             Mayara Fritzen Maldaner
Greyci Backes Bolzan

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Holanda: país das bicicletas

Esse texto é de um blog de crônicas da Lilian Piraine Laranja que ela conta como foi a experiência dela na Holanda em relação ao transporte por meio bicicletas.


A Holanda é conhecida como o país dos moinhos de vento, das tulipas, dos sapatinhos de madeira. Mas quem tem a oportunidade de conhecer a Holanda, descobre que aqui é também o país das bicicletas. Duvido que em outro lugar esse meio de transporte seja tão popular. Para se ter uma idéia, em Amsterdam o estacionamento de bicicletas da Estação Central comporta 8 mil delas!
Nas ruas, o trânsito está todo adaptado para o tráfego das bicicletas, com ciclovias e até sinaleiras especiais. Pessoas de todas as idades são adeptas desse meio de transporte, tanto homens quanto mulheres. Não se vê muitas crianças andando de bicicleta sozinhas nas ruas, a não ser em parques, mas jovens e até idosos, sim. As mulheres andam de saias e salto alto e alguns homens andam até de terno. Eles têm uma prática incrível, mesmo com sacolas de compras os holandeses conseguem se equilibrar bem no veículo.

Para o pedestre é necessário atenção em dobro. Antes de atravessar a rua, é necessário cuidar dos carros, dos ônibus, trans (ou trens, que são uma espécie de bonde), além das bicicletas. Sim, pois a bicicleta têm preferência ao pedestre. Quando um pedestre vai atravessar a rua e não vê uma bicicleta, o ciclista toca uma espécie de sininho para alertar o pedestre. Chega a ser engraçada a confusão de sons. As sinaleiras tocam um som diferente quando o sinal está aberto, para alertar os cegos. Os trens tocam um som de aviso quando estão prestes a passar, e ainda há o barulho dos sinos das bicicletas. O mesmo acontece com as sinaleiras: para pedestres, para carros, para bicicletas e um sinal de advertência quando vai passar um trem.
Realmente a bicicleta é um meio de locomoção muito vantajoso. Além de ser econômico, se comparado a carros ou motocicletas (uma nova custa entre 200 e 400 euros e uma usada de 50 a 150 euros), não necessita de gastos com combustível, não é poluente, não congestiona a cidade e não acarreta problemas para estacionar.
Mas se a bicicleta tem tantas vantagens, por que não é popular no Brasil?

Primeiro, com poucas exceções, as cidades brasileiras não são planas. Imagine como seria andar de bicicleta todos os dias em Porto Alegre, por exemplo. Para começar, uma lombinha da Ramiro, a ladeira da Lucas, ou que tal encarar um morro Santo Antônio… não tem ciclista que agüente. Na Holanda não existem morros ou elevações. Tudo é completamente plano, o que facilita e muito a multiplicação desse meio de transporte.

Segundo motivo, falta estrutura e educação. Em Porto Alegre já é perigoso andar de motocicleta, imagina de bicicleta! Sem ciclovias, as bicicletas acabam atrapalhando o trânsito, e os ciclistas correm o perigo de serem atropelados.

E terceiro, o problema da violência. Na Holanda, o roubo de bicicletas é muito comum e existe um verdadeiro mercado de bicicletas roubadas que são vendidas por 10, 20 euros, Mas a diferença é que aqui o ciclista apenas perde sua bicicleta, que geralmente não encontra mais no estacionamento; mas quase inexistem agressões e assaltos. Já no Brasil, infelizmente, uma bicicleta pode custar uma vida.
Até eu entrei na onda holandesa depois de ganhar uma bicicleta de presente de aniversário do meu namorado. Acabei experimentando, da forma mais romântica, esse lado divertido da cultura local. E como é bom reviver os tempos em que eu andava de bicicleta no Parcão e na Redenção, em Porto Alegre. Todos os fins-de-semana lá iam eu com minha Monark rosa e branca com cestinha. Eu adorava aquele ventinho no rosto. Agora, além de poder andar com segurança aqui na Holanda, posso desfrutar de uma paisagem diferente e aproveitar para fazer um exercício. No meu caminho para o trabalho, atravesso a ponte Erasmus, de onde se tem uma vista ímpar de Rotterdam, com seu rio, barcos e, ao longe, seu enorme porto.
Quando se viaja, é preciso experienciar todos os aspectos da cultura local, enxergar a vida através dos olhos daquele povo. Somente assim aprendemos e refletimos sobre a nossa própria maneira de pensar e percebemos o quanto a cultura em que vivemos é capaz de nos influenciar.
E aqui um vídeo de um ciclista em Amsterdam: http://www.youtube.com/watch?v=O4i-qHFltvY

Alunos: Joaquim Mota e Maiga Yokemura

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O crescimento das cidades e os problemas sociais e habitacionais




O Brasil, como os demais países da America Latina, apresentou intenso processo de urbanização, especialmente na segunda metade do século XX. Em 1940, a população urbana era de 26,4% do total. Em 2000 ele era de 81.2% que em 60 anos os assentamentos urbanos foram ampliados de Forma a abrigar mais de 125 milhões de pessoas. Considerando apenas a ultima década do século XX, as cidades brasileiras aumentaram em aproximadamente 23 milhões.
 Por esse e outros motivos, a estrutura das cidades não consegue suprir as necessidades habitacionais e sociais da população que cresce constantemente. Por isso, as periferias das cidades estão da maneira como se encontram hoje. Como exemplo, a periferia de Pelotas: locais de realidades tristes em contraste com a bela paisagem de seu entorno. “As políticas de promoção publica também não suprem essa imensa demanda. Na ausência de alternativa habitacional regular, a população apela para seus para seus próprios recursos e produz a moradia como pode.  





Alunos: Igor Schwartz e Matheus amador

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Mau cheiro e a falta de saneamento básico nas periferias de Pelotas



(por Renan Yokemura e Vitória Costa)


As margens do canal São Gonçalo próximo a ponte que liga Pelotas a Rio Grande, encontramos um ambiente extremamente precário, com total falta de condições sanitária e imprópria para habitação humana. Assim como a exemplo de diversas localidades da cidade de Pelotas, o mau cheiro causado pela falta de saneamento básico é uma das características mais marcantes.

 
Nesta imagem podemos refletir também a falta de cuidado por parte dos moradores, pois, mesmo levando em consideração que são famílias de baixa renda e ocultos aos olhares do governo, podemos levar como exemplo de falta de conscientização os animais encontrados nos locais. Sabe-se que os animais são transmissores de diversas doenças e mantê-los próximo as moradias é um péssimo exemplo de falta de higiene.



Outrora o governo tenha seus deveres perante a esta parte da população, em parte cabe a ela tomar certos cuidados. Uma boa medida de solução seria a implantação de programas de conscientização ambiental e sanitária e um planejamento ambiental e urbano mais eficaz.

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MUROS=SEGREGAÇÃO


Alunos: Alan Freitas e Melina Monks da Silveira

Ao longo de todo o tempo, a segregação da sociedade sempre ocorreu, a separação da classe média, daqueles com uma renda muito inferior sempre esteve presente em todas as cidades. A diferenciação de bairros, e o tipo de pessoas que ali convivem esclarecem que a segregação é uma forma que a sociedade encontrou para se viver.
Um dos grandes problemas dessa segregação são os muros que separam pessoas de diferentes classes sociais. Na cidade de pelotas isso pode ser observado ao lado do campus universitário da UFPEL (Universidade Federal de Pelotas), onde um murro tentar barra a visão de quem chega ao campus o outra lado da cidade, um bairro chamado Ambrósio Perret com casas simples, ruas não asfaltadas e dificuldades no transporte público são as principais diversidade que fazem desse bairro alvo de segregação por um órgão federal.
Quando a UFPel apresentou o projeto para implementação de um campus universitário nessa região, se tinha o objetivo de revitalizar o bairro, para que ele pudesse se integrar com o novo espaço que estaria a ocupar um antigo frigorifico ao lado do bairro. Com o argumento que a área precisava de ações sociais e também ocupar uma construção que estava abandonada, a universidade lançou o Projeto Vizinhança, em 2011, propondo ações para os problemas em que a região do bairro Porto e seu entorno sofrem. A ocupação da Universidade na massa falida do Anglo criou uma série de expectativas nos moradores do bairro e também do Bairro Perret e da Balsa. Assim, a Universidade propõe em seu projeto:
Neste sentido, a iniciativa da universidade parte da necessidade de aglutinar várias áreas de conhecimento que possam contribuir com respostas sociais dirigidas a problemas complexos relacionados a organização dos espaços urbanos, a qualidade de vida, a saúde, a educação, a arte, aos esportes, a prevenção a violência, direitos humanos, a mediação de conflitos, ao patrimônio cultural, a memória social desta comunidade, aos processos de organização comunitária, a geração de trabalho e renda, ao meio ambiente, entre outros, constituindo boas práticas na comunidade. (APRESENTAÇÃO PROJETO VIZINHANÇA UFPEL, ABRIL 2011)
Contudo pode se notar pela foto a seguir que isso não ocorreu, um muro tenta barrar a visão de quem frequenta a Universidade, ocultando o Bairro Perret e seus problemas, gerando uma exclusão daqueles que ali convivem, contrariando aquilo que foi proposto no Projeto Vizinhança. 



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Periferia Urbana

(por Ana Carolina Marcon Zago, Maria Luiza Rigon Borsa e Renata Peters Ardizzone)

Todas as cidades ao longo dos anos foram crescendo de uma forma rápida, com isso, a um grande numero de imigrantes para as metrópoles. Porém, nem todos acabam conseguindo emprego ou uma renda salarial mínima para uma condição de vida decente. Assim, acabam surgindo as periferias, com famílias de renda baixíssima em locais, na sua maioria, inadequados para moradias.  Um exemplo é o Rio de Janeiro, que na época do urbanismo moderno era considerado “moderno” moradias em terrenos planos, fazendo com que parte dos morros do Rio, fossem abaixo. Os que sobraram, acabaram, na sua maioria, ocupados por essas pessoas, surgindo, assim, às favelas.


Podemos ver, em todas as cidades, a formação dessas moradias. Em Pelotas, a maior parte da área que acabou sendo ocupada foi no entorno da cidade, longe do centro.  Onde a poluição é excessiva, há falta de esgoto e luz em grande parte.
Podemos ver nessa foto o grande contraste entre a favela que fica nos arredores, e o centro da cidade de Pelotas logo atrás. Uma casa, mal construida, um barraco na verdade, contruido ao lado do esgoto da cidade, onde, uma pessoa que tenha condições não moraria ali. Acaba sendo uma falta de humanidade das pessoas, e ninguém faz nada a respeito disso, nem as pessoas para tentar ajudar, nem o governo para tentar dar moradia descente para todos.

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Periferia e suas dificuladades


Ao visitarmos  centro e periferia da cidade de  Pelotas, nos deparamos com uma diversidade enorme de situações, algumas profundamente antagônicas, como o  completo abandono das periferias e   tentativas constantes de  planejamento do centro da cidade.
É sabido da dificuldade de planejamento urbano, no que diz respeito a conciliação entre centro e periferia, pois há a tendência de a periferia sempre ficar com a parte mais problemática da cidade, como fábricas que poluem, aeroportos barulhentos, aterros sanitários, depósitos de lixo perigosos,plantas industriais de produtos tóxicos e outras atividades de risco.
 “A  ocupação ilegal de áreas ambientalmente frágeis, traz   pesados efeitos em termos de degradação dos recursos hídricos  do solo, das condições de saúde e dão origem a um conflito sócio-ambiental  de grandes proporções. De um lado estão os interesses de famílias menos abastadas, que moram em pequenos casebres onde investiram suas economias enquanto eram ignoradas pelo poderes públicos e que lutam contra processos judiciais para retirá-los do local . Do outro lado, está o poder público que com interesses em torno da preservação  e recuperação de mananciais e corpos d ‘água”.



 Para que isso não ocorra, é necessário que haja fiscalização no que diz respeito à áreas protegidas ambientalmente nas margens dos rios e canais , para que não aconteça a apropriação dessas áreas, tornando muito difícil a retirada das famílias já instaladas no local. É necessária também a construção de loteamentos para famílias de baixíssima renda,  para que fiquem acomodadas em local com o mínimo de estrutura de esgotos e com dignidade.
Vale  lembrar que, apesar  das poucas condições de sobrevivência, as pessoas da periferia de Pelotas ainda preocupam-se com a estética de suas residências, tentando de alguma maneira torná-las mais agradáveis visualmente. Notamos que a criatividade dessas pessoas é enorme no que diz respeito a  utilização de materiais diversos, como garrafas pet, latas de alimentos, lonas e outros materiais não utilizados em construções comuns, o que seria um desafio de projeto para qualquer engenheiro ou arquiteto.    

*A parte do texto entre aspas é das professoraras da UFMG, Heloísa Soares de Moura Costa e  Tânia Moreira Braga  no X Seminário sobre a Economia Mineira em 2002. 
Carolina Alves  
Maria Cristina Schuch                                                                                                                                                                                                                                                                         

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