domingo, 22 de maio de 2011
A cidade é o resultado das modificações impostas pelo homem ao espaço natural na tentativa de adaptá-lo ao seu modo de vida. De acordo com as necessidades de desenvolvimento do espaço urbano, o meio natural veio sofrendo alterações significativas, seja no relevo, na vegetação, ou na hidrografia, o que, à longo-prazo, potencializou o desequilíbrio climatológico que hoje se vive em todo o planeta.
Paralelo a isso, para que as cidades cresçam e se mantenham autossuficientes, é necessário que os seus habitantes obtenham matéria-prima e solo produtivo, o que expande a interferência do homem além dos perímetros urbanos.
Pode-se dizer que esse sistema tenha sido sustentável. Mas nos dias atuais, a demanda de alimentos e de produtos industrializados é tão forte – principalmente em países desenvolvidos ou emergentes, como o Brasil e a China, onde a população vive uma vida de desperdício de alimentos e de materiais, de forma irresponsável quanto ao consumo desenfreado, reciclagem e reutilização – que causa uma necessidade de busca por manufaturados, industrializados e até mesmo orgânicos fora do território local ou mesmo nacional. Esses fatos, que decorreram em conjunto com o aumento alarmante da população mundial, exigem a ação do homem com suas tecnologias de construção e adaptação para que o ciclo vicioso de oferta e procura não sofra uma interrupção repentina, que pode acarretar disputas por alimentos e produtos entre os povos de todo o mundo (uma vez que isso já acontece em países pobres com culturas ineficientes). Assim, o desenvolvimento das cidades é imprescindível para a manutenção de uma vida em equilibro no planeta.
No entanto, esse desenvolvimento aconteceu desordenado em quase todo o mundo, as ações humanas não foram responsáveis desde a formação das cidades, como exemplo o desvio de canais fluviais para dutos artificiais, que acarreta várias consequências como: um impacto relevante na vegetação local; a alteração na capacidade de produção e cultura do solo de toda a região, uma vez que se muda todo um curso de irrigação natural; e o risco de alagamentos. Pode-se perceber que os danos são sofridos não só pela natureza mas também pelo próprio homem.
Outros casos que são resultados do crescimento das cidades devem ser mencionados, como habitação e uso de áreas inóspitas e inapropriadas, como as margens do Rio São Gonçalo em Pelotas (RS, Brasil), onde a população vive em constante ameaça quanto à saúde pública e quanto à segurança, com relação a enchentes e alagamentos.
Em suma, o crescimento e o desenvolvimento dos núcleos urbanos trouxe consigo inúmeras questões e ameaças a vida. O homem não tem mais a possibilidade de pensar nas questões ambientais como risco oferecido por ele à natureza, mas sim como preocupação com a sua própria existência.
Por Lourenço Kallil Tomaz
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Assine o manifesto http://www.avaaz.org/po/peticao_codigo_florestal/?sos e diga não às alterações no Código Florestal Brasileiro.
Precisamos de 200 mil assinaturas em nossa petição. Ela ajudará evitar que substitutivo ao projeto de lei n° 1876/99 - que prevê mudanças no Código Florestal seja aprovado. A votação está prevista para breve no Congresso Nacional.
Veja no vídeo como essas alterações poderão reduzir drasticamente as áreas naturais protegidas de nosso país, prejudicando o meio ambiente e a sociedade civil.
Você tem papel decisivo para que possamos proteger nosso maior patrimônio.
Assine e divulgue nas redes sociais. Juntos vamos impedir que o Brasil entre na contramão da história.
Saiba mais, acesse: http://www.sosflorestas.com.br
links e textos retirados da descrição do vídeo
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